Frutíferas

A atemoia (Annona cherimola x Annona squamosa) é um híbrido interespecífico desenvolvido na década de 1900 nos Estados Unidos, resultado do cruzamento entre a cherimoia e a fruta-do-conde (ou pinha). O nome "atemoia" é uma combinação dos nomes indígenas das duas espécies parentais. Foi introduzida no Brasil na década de 1950 e ganhou popularidade por combinar as melhores características de ambas as frutas.

• Plante em local ensolarado, protegido de ventos fortes
• Solo profundo, bem drenado e rico em matéria orgânica
• pH ideal entre 5,5 e 6,5
• Irrigação regular, evitando encharcamento
• Adubação orgânica no plantio e fertilização trimestral
• Podas de formação nos primeiros anos e de manutenção anualmente
• Polinização manual pode ser necessária para aumentar a produção
• Proteção contra pragas, especialmente brocas e cochonilhas

A atemoia inicia sua produção entre o segundo e terceiro ano após o plantio, quando cultivada a partir de mudas enxertadas. Atinge produção plena a partir do quinto ano, quando pode produzir entre 15 a 40 kg por planta, dependendo do manejo. A colheita ocorre principalmente entre os meses de fevereiro e maio no Brasil, com variações conforme o clima regional.

Os frutos da atemoia são de excelente qualidade, com formato cordiforme ou oval, pesando entre 300g e 800g. Apresentam casca verde-acinzentada com protuberâncias suaves (menos pronunciadas que na fruta-do-conde) e polpa branca, cremosa, aromática e extremamente saborosa. O sabor é doce com leve acidez, combinando as melhores características da cherimoia (sabor refinado) e da fruta-do-conde (adaptabilidade ao clima tropical). Possui alto teor de açúcares (20-25° Brix), vitaminas do complexo B, vitamina C, cálcio, fósforo e potássio.

• Árvore de porte médio, atingindo 3 a 5 metros de altura
• Folhagem densa e copa arredondada
• Melhor adaptação a climas subtropicais que seus parentais
• Tolera temperaturas mais baixas que a fruta-do-conde
• Menor exigência em horas de frio que a cherimoia
• Frutos com menos sementes que a fruta-do-conde
• Polpa não se separa em segmentos, facilitando o consumo
• Vida útil produtiva de aproximadamente 15 a 20 anos
• Excelente para consumo in natura, sucos, sorvetes e doces